Longe de querer bancar a feminista, e também nada a favor de mulherões dominando a mídia.
Sou facinada pela estética, como todo ser humano. Admiro em todas as esferas a magia criada pela combinação de cores, formas, texturas. E com a imagem pessoal, não poderia deixar de ser diferente.
Estética é bom, sim. Mas com (vááárias) ressalvas.
Num artigo publicado na coluna Mulheres 7x7 a apresentação de um documentário chamado Miss Representation, que brinca com "má representação" X "garota representante", fala sobre o exagero da valorização da imagem, que deixa em segundo plano (quando não desconsidera completamente) o conteúdo de uma pessoa.
A presidenta Dilma não ficou menos ou mais inteligente por ter mudado de aparência. Mas sem dúvida se tornou mais notada, agradável aos olhos e simpática com a transformação.
Nas empresas, algumas vagas são anunciadas com o item "boa aparência". Já me vi criticando esses anúncios, até chegar a uma recepcionista completamente descabelada, unhas por fazer com eslamte descascando, e olheiras emolduradas por uma pele que parecia escorrer de oleosidade, e que tinha tirado os sapatos sob o balcão de atendimento. Aí pude entender a importância daquilo.
Não podemos permitir que as pessoas sejam valorizadas apenas pelo esteriótipo. Tão asqueroso quanto uma pessoa mal-trajada, desleixada e sem cuidados com a higiene pessoal, é uma menina linda, "gostosona", de tailler caríssimo mas que fala errado, é grossa, vulgar, alienada.
A imagem deve ser valorizada num conjunto. Já li textos que cruzaram dados sobre fisionomia e inteligência, e ficou provado que pessoas simpáticas, bem humoradas e com facilidade em articular são mais agradáveis aos olhos. Ou seja: seu comportamento o faz mais bonito.
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