Aí que eu me entreguei a um programa Luluzinha: fui na Casa TPM semana passada.
E entre debates sobre o que é ser mulher, maternidade, obrigações com a balança, reféns da moda e de modismos, valores ultrapassados e imposição de valores reacionários, liberação sexual, eu conheci umas mocinhas. E uma delas me derreteu o coração num comentário no blog.
A Juliana Baron é daquelas meninas que prefere não se definir, vai se encontrando aos poucos, ponderando com o que vive e aprende a cada dia.
E num dos nossos papos dando voltinhas na casa na caça aos brindes, rolou aquele papo "e aí, o que você tá achando dos debates?"
Tá certo que viemos (me recuso a escrever vivemos) de uma sociedade extremamente machista que menosprezava a capacidade da mulher de ser gente.
Mas nem por isso toda mulher quer ser Leila Diniz! Concordo com o Manifesto TPM: vestir 38, casar (ou não), filhos (ou não), ser uma leoa na cama, ser mulher-polvo, mercado de trabalho democrático, etc... Só que
O evento se baseava na máxima "Você é livre? Mesmo?!"
Ser livre é isso: se entregar ao que você é, se agarrar aos valores que fazem de você mais você, e se sentir segura nos casulos que você constrói, que de tempos em tempos te transformam, te dão asas novas...
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