sábado, 30 de agosto de 2014

Felicidade levada a sério


Como boa leitora compulsiva, tenho seguido vários canais no Face com conteúdo bacana.
E nessa recente fase de realocação, projetos como a Biz.u e a 99Jobs tem me chamado muito a atenção por ir além do discurso de "é preciso gostar do que se faz". São plataformas que promovem encontros entre personalidades - pessoais e corporativas - muito além de casar vagas com curriculos.

Daí que num desses posts, veio a chamada pra um documentário sobre as métricas da felicidade.

Ah, mais uma teoria motivacional! Nops! Tem gente levando a felicidade a sério! Mas o que me chamou a atenção é que, sim, felicidade é uma opção, não um fator etéreo externo!
Pelo estudo cerca de 40% da nossa felicidade depende de atitudes, e só 10% é fruto do que temos.

Ok, chegamos a óbvia relação entre fazer o que se gosta e gostar do que se faz.

Nem precisa de estatística pra gente saber que, sim, a gente chega mais perto do estado de felicidade, realização e bem estar quando atingimos em algum grau, que seja, o sucesso, quando somos elogiados pelo que fazemos, ou simplesmente por desfrutar de alguma coisa que intendíamos.
E, claro, as coisas só se aproximam da nossa expectativa se, primeiro, a gente sabe o que se quer (e tudo bem se no meio do caminho você mudar de idéia...)
Da minha experiência - que moldaram várias teorias - acabei aprendendo que toda frustração nossa é fruto de má interpretação de sinais. Meu exemplo mais forte (e o que nos trouxe a esse texto) é aquele emprego "dos seus sonhos", mas que você mais idealizou do que realmente entendeu.

Grande parte dos processos seletivos que eu participei, o recrutador quer saber das suas habilidades técnicas, e em alguns até querem saber como é sua vida pessoal, muito mais pra traçar um perfil psicológico-comportamental do que propriamente pra conhecer você - como pessoa, não como ferramental laboral. O enooorme erro quando depois que a gente entra pra empresa é se dar conta de que, não, a gente não sabia onde estava se metendo.

A tão sonhada felicidade no trabalho está mais perto do que voce imagina: do lado de dentro.

Poxa, mais um daqueles textos de auto-ajuda? Oh, yes! Mas nem tanto...

O processo de consultoria e coach que eu comecei a desenhar é baseado num estudo de identidade corporativa, que só pode ter sucesso se, em primeiro estágio, houver motivação interna e consciência coletiva de quem é a empresa, dos calores que a movem e o tipo pessoas que precisam pra fazer com que funcione. E por isso o termo "auto-ajuda" está sempre pairando: por mais que exista um consultor pra direcionar, a resposta sempre virá de dentro.

É por isso esse estudo da felicidade ser um fator interno prova que o estigma da maior sessão da livraria é mais uma miopia do auto-conhecimento. Conhecer-se é fundamental pra ser feliz!

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